terça-feira, 15 de maio de 2012

Construção aprova “manifestação de desespero”

O iminente colapso do sector da construção e a escalada dos índices de desemprego no País para números que podem chegar aos 20% estão no centro da manifestação que se espera que junte milhares de empresários de toda a fileira em Lisboa, no próximo dia 5 de Junho.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse ter sido esta a principal decisão tomada esta segunda-feira numa reunião entre os presidentes das 21 associações que integram aquela estrutura, perante a “situação dramática” atualmente vivida no setor.

“O que esteve em cima da mesa foi o desespero das empresas do sector, que chegaram a uma situação limite, não conseguem manter os seus postos de trabalho e entendem que o colapso está eminente”, afirmou Reis Campos.

Segundo adiantou, no dia 5 de Junho, são esperados “milhares” de empresários no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no que será uma “manifestação de desespero” face à situação do sector e um momento “histórico” de união da fileira.

“Será a primeira vez em Portugal que se juntam todos os empresários da fileira da construção que, até agora, não estava unida, mas agora está completamente, desde os projectistas aos condomínios, passando pelos promotores, construtores, indústria e comercialização de materiais, promotores e mediadores imobiliários, abrangendo um total de 200 mil empresas”, destacou Reis Campos.

Salientando que a fileira “vale um quinto do PIB [produto interno bruto]“, o presidente da CPCI criticou a “indefinição total quanto ao futuro” do sector em Portugal, o que contrasta com a atitude em muitos outros países europeus, “onde se considera que a construção e imobiliário tem de ser um sector atendível dado o seu peso”.

Reclamando medidas urgentes na área da reabilitação urbana e do arrendamento, por exemplo, como alternativas ao corte radical no investimento público, a CPCI lamenta que o sector não tenha “a atenção que merece do Governo” e defende uma “mo

Objetivos do Curso

O engenheiro civil é um profissional que atua como liberal ou como empregado, em empresas de caráter privado ou em estatais. Na atividade profissional liberal, atua como consultor, responsável técnico de projetos e de obras e perito em apoio judiciário, dentre outras funções. Pode ainda militar na área docente e ter acesso a cargos públicos, via concurso ou por indicação, dependendo do caso e da função.

O engenheiro civil deve apresentar formação em ciências exatas, com o necessário conhecimento básico da causa científica, para que possa elaborar uma rotina de cálculo estrutural e reconhecer os limites técnicos de fórmulas empíricas e de programas para computadores, como exemplos de atividade de projeto. Deve desenvolver senso crítico e espírito de trabalho em equipe em, por exemplo, incorporação de projetos, quando normalmente é conhecido como “engenheiro de obras”.

Na UNIP, o corpo docente é composto por professores de excelência reconhecida na área, com destacada parcela de doutores, mestres e profissionais de diversas áreas de atuação na engenharia civil, o que proporciona, portanto, aos futuros profissionais uma visão global de possibilidades de trabalho. Desta forma, atende-se, dentro do contexto mundial contemporâneo, à formação ideal em graduação, que é a do engenheiro generalista.
Atividades Principais

    Definir esquemas de construção da estrutura, estabelecer o material a ser utilizado, calcular dimensões de peças e supervisionar as instalações;
    proteger, construir e reformar edifícios;
    captar e instalar rede de distribuição de água;
    construir usinas hidrelétricas para produção de energia;
    proteger e construir obras de porte elevado, como rodovias, ferrovias, aeroportos, viadutos, pontes, hidrovias, barragens etc.;
    analisar a resistência e permeabilidade do solo e do subsolo, definindo métodos, técnicas e materiais que devem ser utilizados na construção dos alicerces de edificações.

Mercado de Trabalho

O engenheiro civil pode atuar em projeto, construção, fiscalização de obras, perícia, planejamento e manutenção nas seguintes áreas e aplicações respectivas:

    materiais
    indústrias de concreto, de pré-moldados
    estruturas
    edifícios residenciais, industriais ou comerciais, pontes, barragens etc.
    hidráulica e saneamento
    sistemas de tratamento e de distribuição de água, sistemas de tratamento de esgotos, tratamento de resíduos residenciais e industriais, e sistemas de drenagem em geral
    transportes e geotecnia
    estradas, aeroportos, portos, sistemas viários urbanos, obras de terra, fundações etc.

Este profissional pode ainda trabalhar em instalações elétricas de pequeno porte, administração e gerência, informática e pequenos projetos arquitetônicos.

O profissional formado pela UNIP encontra-se perfeitamente habilitado a trabalhar em escritórios de construção civil, indústrias, empresas construtoras, serviços públicos e instituições específicas ligadas à engenharia.

O campo de trabalho é bem amplo, muito embora sempre vinculado diretamente à situação econômica do país.

Hoje as especializações ligadas à qualidade, à segurança e à proteção estão em crescimento. Além disso, o surgimento de planos populares para a compra de imóveis financiados pelas construtoras implica um aumento do número de obras e, consequentemente, uma maior demanda de profissionais de engenharia civil.
Práticas

    Estágio Supervisionado
    Monitoria
    Iniciação Científica
    Laboratório de CAD/CAM/CAE com os Softwares AutoCad 14 e Euclides 3.0
    Laboratório de Física, Química, Desenho, Mecânica dos Fluidos, Eletrotécnica,
    Geologia, Mecânica dos Solos, Topografia, Hidráulica e Materiais de Construção Civil
    Laboratório de Informática com Softwares Específicos e Internet
    Visitas Técnicas
    Semana de Palestras e Atividades Específicas

Duração

5 anos

Guia de carreiras: engenharia civil

Em tempos de crescimento de investimentos em infraestrutura e obras para as Olimpíadas de 2016 e para a Copa do Mundo de 2014, faltam engenheiros no mercado. Este é o alerta da coordenadora do curso de engenharia civil da PUC-Rio, Michele Dal Toé Casagrande, que afirma que a maioria dos estudantes já saem das salas de aula com carteira assinada.

“Os alunos, em torno do quarto ano, do nono semestre, já saem praticamente empregados. A gente não tem casos de recém-formados desempregados. O mercado da engenharia civil é muito relativo com a questão de governo, de investimento em grandes obras”, diz Michele.

A professora conta que o mercado oferece uma gama ampla de oportunidades. Os profissionais podem trabalhar tanto no setor público, com obras públicas nas esferas municipais, estaduais e federais, como no privado, além da possibilidade de seguir a carreira militar. Dentro das Forças Armadas, a maioria das vagas se localiza no Exército, mas também há oportunidades na Marinha e na Aeronáutica, segundo a engenheira.

Porém, para atuar neste mercado, é preciso saber trabalhar em grupo. “O engenheiro civil não pode ser individualista, ele tem que saber trabalhar em equipe. Ele pode trabalhar tanto internamente em escritórios, com projetos, como também em campo”, afirma Michele.

Formação
O curso de graduação em engenharia civil tem a duração de cinco anos. Os dois primeiros são dedicados à construção de uma formação mais sólida nas áreas de matemática e física, que são a base do conhecimento do engenheiro e ajudam a melhorar o raciocínio lógico que será utilizado pelos profissionais em campo. Nos outros três, os alunos passam para a parte profissional e estudam os segmentos específicos da carreira, como as áreas hidráulica, estrutural e de geotecnia.

O trabalho em laboratórios realizado durante o período na universidade pode dar uma noção de como será a vida do engenheiro e auxiliar o estudante a optar por um segmento de preferência dentro da engenharia civil.

Após a graduação, caso deseje voltar a carreira para as aulas em universidades e a realização de experimentos, o engenheiro pode optar por um mestrado e, se ainda quiser continuar o estudos, um doutorado. Mas, segundo Michele Dal Toé Casagrande, antes de escolher um caminho, é interessante experimentar tudo o que a engenharia civil pode oferecer. Ela usa a sua própria trajetória para exemplificar: “Eu me formei em engenharia civil e fiz estágios em diversas áreas: em projetos, em hidráulica, em acompanhamento de obras e decidi pela geotecnia, que envolve fundações, tudo relacionado a solos e rochas, para a construção de estradas. Depois eu fiz mestrado e doutorado para poder atuar como acadêmica em geotecnia.”

Com base em observações do mercado, a professora afirma que o salário inicial varia bastante, dependendo da função que ele ocupa e se ele trabalha como autônomo, na área pública ou em alguma empresa, mas estaria na faixa entre R$ 4,5 mil a R$ 6 mil. Em São Paulo, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) estabelece como piso salarial o valor de R$ 3.270 (seis salários mínimos) para seis horas de trabalho.

O que você pode fazer

Construção urbana

Projetar, construir e reformar prédios e grandes instalações, como estádios esportivos, shopping centers e aeroportos.
Estruturas e fundações

Projetar e edifi car fundações e estruturas de madeira, aço ou concreto, que dão apoio às construções, calculando o material necessário e as dimensões da obra.
Gerência de recursos prediais

Manter em ordem a infraestrutura de prédios e estabelecer padrões de qualidade, ocupação e uso do espaço.
Hidráulica e recursos hídricos

Projetar, gerenciar e executar obras de barragens, canais, reservatórios, sistemas de irrigação, drenagem ou obras costeiras.
Saneamento

Fazer o projeto e construir obras de saneamento básico, como redes de captação e distribuição de água e estações de tratamento de água e esgotos.
Transportes

Projetar e construir obras de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, viadutos, portos, metrôs e viadutos.

O curso

Disciplinas como matemática, física, estatística, desenho e lógica são o forte do currículo. Portanto, prepare-se para exercitar suas habilidades em cálculo e desenho. Há atividades em laboratório e matérias das áreas de administração e economia que ensinam técnicas e métodos de gerenciamento de projetos e equipes. Nos três anos finais, você cursa disciplinas mais ligadas às áreas de especialização escolhidas: estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia. Para obter o diploma, o estágio é obrigatório, assim como um trabalho de conclusão de curso. Fique de olho: Há instituições que oferecem formação direcionada a uma área específica, como estruturas, transportes e meio ambiente. A Furg possui o curso de Engenharia Civil Costeira e Portuária.

Duração média: cinco anos.

Outros nomes: Eng. Civil (amb.); Eng. Civil (ênf. em estrut. metálicas); Eng. Civil (ênf. em meio amb.); Eng. Civil (ênf. em sist. construtivos); Eng. Civil (estrut. metálicas); Eng. Civil (transp. e log.); Eng. Civil de Infraestrutura; Eng. Civil e Amb.; Eng. de Prod. Civil; Eng. em Constr. Civil.

O mercado de trabalho

O mercado para o engenheiro está aquecido em todo o país, e a expectativa é melhorar ainda mais nos próximos anos. O bom momento atual é reflexo do crescimento da economia e de projetos do governo federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, que aumentou a oferta de imóveis, o que beneficia o bacharel. Para os próximos anos, a demanda pelo profissional deve aumentar, já que dois grandes eventos serão sediados no país: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. "Serão grandes construções, como portos, canais, barragens, que levam de quatro a cinco anos para ficar prontas. O mercado só tende a melhorar ainda mais", afirma José Gabriel Maluf Soler, coordenador do curso da PUC Minas. De acordo com ele, a construção civil é o setor que mais absorve esse bacharel. O aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos segue influenciando a grande procura por esse engenheiro. Escritórios de arquitetura também costumam contratar o profissional para atuar no planejamento de projetos. Entre os setores apontados como promissores, estão o de petróleo e gás, que deverão receber investimentos em obras de grande porte, como gasodutos, refinarias, plataformas, navios e estaleiros. Outras áreas com boa perspectiva são energia e saneamento básico.

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

Engenharia Civil Bacharelado

É o ramo da engenharia que projeta, gerencia e executa obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos. O engenheiro civil projeta, gerencia e acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma. Sua atuação inclui a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição dos tipos de fundação. Com base nesses dados, o profissional desenvolve o projeto, especificando as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e definindo o material que será usado. No canteiro de obras, chefia as equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais. Ele também pode dedicar-se à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Coloque sua empresa no mercado digital

O negócio de comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce, é a automação de transações comerciais por meio das tecnologias de informática e telecomunicações, um exemplo disto são as "lojas virtuais" ou sites de compras disponíveis na internet.

Com características peculiares, este tipo de negócio necessita de um planejamento diferenciado de uma loja de varejo comum. Confira notícias, informações, dicas e sugestões para quem já está neste negócio ou deseja empreender.

A inovação tecnológica no setor da construção civil

Fonte: Ciência et Praxis

Uso da tecnologia pode aumentar a produtividade em canteiros de obra
No Brasil, a abertura do mercado no início dos anos 90 contribuiu para a evolução do setor da construção na medida em que permitiu às empresas construtoras a importação de produtos e tecnologias. Além disso, a estabilidade econômica do primeiro período do Plano Real e a elevação do custo da mão de obra devido ao ganho dos trabalhadores incentivou as construtoras a pensar na tecnologia como ferramenta de competitividade. Nesse período diversas empresas construtoras investiram na modernização dos meios de produção, observando-se a crescente industrialização nos canteiros.

A introdução de uma grande variedade de materiais, ferramentas, equipamentos, técnicas especiais, processos construtivos e administrativos voltados à construção civil, contribuindo assim para a melhoria de vários aspectos de organização, que conduzem a uma maior qualidade, reduzindo o desperdício, um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas do setor.

Em acréscimo destaca-se o fato que a utilização destas inovações aparece como uma importante ferramenta para que as construtoras obtenham vantagens competitivas e diferenciação frente a seus concorrentes, agregando também maior eficiência às atividades de produção.

O artigo intitulado “A inovação tecnológica no setor da construção civil” apresenta a importância do uso de novas tecnologias para promover o crescimento como um todo pela industrialização dos meios necessários à sua execução. Por meio de ferramentas e equipamentos apropriados às atividades, sejam eles de execução do produto edifício ou de caráter administrativo, como consequência tem-se um produto final de melhor qualidade e a um menor custo. Acesse o artigo:

Empretec torna o empresário mais competitivo

O Empretec é uma metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ministrada no Brasil com exclusividade pelo Sebrae. Reúne quase vinte mil empresários por ano, com resultados excelentes.

Os negócios tocados por quem fez o seminário têm mais chances de sobrevivência, pois o empreendedor ganha poder de competitividade e permanência no mercado.

O participante estuda as características do comportamento empreendedor e tem oportunidade de vivenciar fortes mudanças comportamentais, revendo conceitos e atitudes.

O treinamento une aspectos da conduta empresarial e exercícios práticos que aperfeiçoam as habilidades do empreendedor na criação e condução de negócios.

Você poderá ter assistência técnica na elaboração ou ajuste de seu plano de negócios, envolvendo aspectos de mercado, tecnologia, informação, administração e finanças. E terá também oportunidades para participar de cursos, seminários, feiras e rodadas de negócios.

Casa em módulos

Fonte: Exame

Construção civil inova ao produzir casas modulares. Popular na Europa, inovação já chegou ao Brasil

Muito popular em países da Europa, especialmente em Portugal, as casas modulares estão ganhando cada vez mais o mercado na construção civil. Pela praticidade da produção, uma casa modular pode ficar pronta em até 3 meses, dependendo da construtora e do valor investido.

Apesar de ser considerada uma opção razoavelmente barata, ao decidir por essa opção o cliente deve levar em consideração gastos como terraplanagem e fundações, o que pode aumentar bastante o orçamento da casa. No entanto, o processo produtivo tem menos erros e desperdícios por ser mais normalizado.

No Brasil, tem opções de casas que saem de fábrica com as paredes prontas e pré-pintadas, e ao chegar no local é só montar. A inovação pode ser a solução para famílias de baixa renda, podendo ter seu custo final a R$35 mil. Esse tipo de casa protótipo pode ser financiado por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Atualmente existem no mercado soluções de concreto e de PVC. A solução está sendo exportada para a Angola, país com altos índices de déficit habitacional.

Saiba mais sobre essas inovações assistindo a matéria produzida pela revista Exame e acessando matéria do site Engenharia e Construção.

Cálculo de esforços normais e deslocamentos em treliças

O EstruturET é um software educacional para cálculo de esforços normais e deslocamentos em treliças.

A geometria da treliça  é montada unicamente com a entrada das coordenadas dos nós e as suas relações com as barras, o que pode dificultar um pouco a criação de treliças complexas. Uma dica interessante é fazer um esboço da treliça antes em papel e enumerar os nós, barras e suas propriedades.

O programa permite utilizar diversos tipos de seções e materiais nas barras, definindo, respectivamente, suas áreas e módulos de elasticidade. Outros dados como tipos de apoios e carregamento nos nós são requeridos.

Ao final do cálculo, o programa fornece os resultados dos delocamentos no nós (deflexão), as reações de apoio e esforços nas barras.

Regularização de Obra de Construção Civil

Obra de construção civil: é a construção, a demolição, a reforma, a ampliação de edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo.

Responsáveis: são responsáveis pelas obrigações previdenciárias decorrentes de execução de obra de construção civil, o proprietário do imóvel, o dono da obra, o incorporador, o condômino da unidade imobiliária não incorporada na forma da Lei n° 4.591/1964, e a empresa construtora. O responsável pela obra de construção civil pessoa jurídica, está obrigado a efetuar escrituração contábil relativa à obra.

A pessoa física, dona da obra ou executora da obra de construção civil, é responsável pelo pagamento de contribuições em relação à remuneração paga, devida ou creditada aos segurados que lhes prestam serviços na obra, na mesma forma e prazos aplicados às empresas em geral.

Obrigações dos Responsáveis por Obra de Construção Civil

Obrigações Acessórias

O responsável por obra de construção civil, em relação à mão-de-obra diretamente por ele contratada, está obrigado ao cumprimento das seguintes obrigações acessórias, no que couber:

    I - inscrever, no Regime Geral de Previdência Social - RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores avulsos a seu serviço;

    II – inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes individuais no RGPS, a partir de 1º de abril de 2003, as pessoas físicas contratadas sem vínculo empregatício e os sócios cooperados, no caso de cooperativas de trabalho e de produção, se ainda não inscritos;

    III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela discriminando o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado; agrupando por categoria os segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais; identificando os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade; destacando as parcelas integrantes e as não-integrantes da remuneração e os descontos legais; indicando o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso;

    IV - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições sociais a cargo da empresa, as contribuições sociais previdenciárias descontadas dos segurados, as decorrentes de sub-rogação, as retenções e os totais recolhidos;

    V - fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do pagamento de remuneração, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com o seu número no CNPJ, o número de inscrição do segurado no RGPS, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida;

    VI - prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;

    VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as contribuições sociais;

    VIII - informar mensalmente, em GFIP emitida por estabelecimento da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e por obra de construção civil, os seus dados cadastrais, os fatos geradores das contribuições sociais e outras informações de interesse da RFB, na forma estabelecida no Manual da GFIP;

    IX - matricular-se no CEI – Cadastro Específico do INSS, dentro do prazo de trinta dias contados da data do início de suas atividades, quando não inscrita no CNPJ;

    X – matricular no CEI a obra de construção civil executada sob sua responsabilidade, dentro do prazo de trinta dias contados do início da execução.

Matrícula CEI

A inclusão no CEI será efetuada verbalmente, pelo sujeito passivo, em qualquer Unidade da Receita Federal do Brasil, independente da jurisdição, exceto a obra de construção civil executada por empresas em consórcio, que deverá ser matriculada exclusivamente na Unidade da Receita Federal do Brasil jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder.

O responsável por obra de construção civil fica dispensado de efetuar a matrícula no cadastro CEI, caso tenha recebido comunicação da RFB informando o cadastramento automático de sua obra de construção civil, a partir das informações enviadas pelo órgão competente do município de sua jurisdição..

Cadastro Específico do INSS (CEI), Matrícula CEI:

No ato da inclusão no CEI, deverão ser informados todos os dados identificadores do contribuinte, do co-responsável e do contador, quando for o caso, não sendo exigido nenhum documento comprobatório nesta ocasião, com exceção do contrato de empreitada total de obra a ser realizada por empresas em consórcio, onde este tem tratamento especial abaixo. As informações fornecidas são de sua inteira responsabilidade, podendo a qualquer momento ser exigido a sua comprovação.

A matrícula no Cadastro Específico do INSS (CEI) será efetuada das seguintes formas:

    verbalmente, pelo sujeito passivo, em qualquer unidade de atendimento da RFB, independentemente da jurisdição;
    verbalmente, pelo responsável pela obra de construção civil, pessoa física, em qualquer unidade de atendimento da RFB , independente do endereço da obra;
    verbalmente, pelo responsável pela obra de construção civil, pessoa jurídica, em qualquer unidade de atendimento da RFB , independente do endereço da obra;
    via Internet;
    na unidade de atendimento da RFB jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder, quando tratar-se de contrato de empreitada total, celebrado com consórcio constituído exclusivamente de empresas construtoras;
    de oficio, emitida por servidor da RFB, nos casos em que for constatada a não existência de matrícula de estabelecimento ou de obra de construção civil no prazo de trinta dias contados do início de suas atividades.

Observação:

Quando a inclusão da matrícula CEI for efetivada pela Internet será emitido automaticamente um comprovante de cadastramento e quando for na unidade de atendimento da RFB será entregue ao contribuinte impressão da tela do cadastro do sistema.

Matrícula de Obra de Construção Civil

    a) Pessoa física, informar:

        Denominação social ou o nome do proprietário do imóvel, do dono da obra ou do incorporador;
        Endereço completo da obra, inclusive Lote, Quadra e CEP;
        Número do CPF do proprietário ou dono da obra;
        Área e Tipo da obra

    b) Pessoa Jurídica, informar

        Dados da Pessoa Jurídica;
        Endereço completo da obra, inclusive Lote, Quadra e CEP;
        Área e Tipo da obra.

Observação:

Tratando-se de contrato de empreitada total de obra a ser realizada por empresas em consórcio, a matrícula da obra será efetuada no prazo de trinta dias do início da execução, na unidade de atendimento da RFB circunscricionante do estabelecimento centralizador da empresa líder e será expedida com a identificação de todas as empresas consorciadas e do próprio consórcio.

Estão Desobrigados da Apresentação de Escrituração Contábil:

    I - as pessoas físicas equiparadas a empresa, matriculadas no CEI;

    II - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei nº 486, de 1969, e seu regulamento;

    III - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a legislação tributária federal, e a pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, desde que escriturem Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.

Obrigação Principal

O responsável por obra de construção civil está obrigado a recolher as contribuições arrecadadas dos segurados e as contribuições a seu cargo, incidentes sobre a remuneração dos segurados utilizados na obra e por ele diretamente contratados, de forma individualizada por obra e, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago à cooperativa de trabalho, em documento de arrecadação identificado com o número da matrícula CEI. 

Competência Para Regularização Da Obra

    I) Compete à Unidade da Receita Federal do Brasil da jurisdição do estabelecimento matriz do responsável pela matrícula a expedição da CND ou da CPD-EN de obra de construção civil de pessoa jurídica.

    II) Compete à Unidade da Receita Federal do Brasil do local da obra a expedição da CND ou da CPD-EN de obra de construção civil de pessoa física

Documentos para Regularização da Obra:

A documentação necessária à regularização de obra de construção civil é específica para cada tipo de obra e pode ser consultada na Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.

Documentos para regularização de obra de Pessoa Física:

Para regularização da obra de construção civil, o proprietário, o dono da obra, deverá apresentar, na Unidade de Atendimento da RFB da localidade da obra:

    Declaração e Informação Sobre Obra (DISO) ,conforme modelo previsto no Anexo V da IN RFB nº 971,de 13/11/2009, devidamente preenchida e assinada pelo responsável pela obra ou representante legal da empresa, em duas vias;
    Planilha com Relação de Prestadores de Serviços, Anexo VI da IN RFB nº 971, de 13/11/2009 assinada pelos responsáveis pela empresa, em duas vias;
    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada do Alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura municipal, este quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, não-sujeita à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de serviço ou a autorização para o início de execução da obra;
    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada do Habite-se ou certidão da prefeitura municipal ou projeto aprovado ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, termo de recebimento da obra ou outro documento oficial expedido por órgão competente, para fins de verificação da área a regularizar;
    Quando houver mão-de-obra própria, documento de arrecadação comprovando o recolhimento de contribuições sociais previdenciárias e das destinadas a outras entidades e fundos, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra e respectiva GFIP relativa à a matrícula CEI da obra e, quando não houver mão-de-obra própria, a GFIP com declaração de ausência de fato gerador (GFIP sem movimento);
    A nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços em que conste o destaque da retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor dos serviços, emitidos por empreiteira ou subempreiteira que tiverem sido contratadas com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra;
    A nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados intermediados por cooperativa de trabalho, que esteja vinculada à matrícula CEI da obra e a GFIP do responsável pela obra, vinculada à respectiva matrícula CEI.

Nota: Não será exigida comprovação de apresentação de GFIP de pessoa física responsável por execução de obra de construção civil, quando a regularização se der integralmente por aferição indireta ou em relação à eventual diferença apurada no ARO.

    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada da Certidão de Nascimento do menor e documento de identidade do declarante (pai ou mãe) quando se tratar de regularização de obra em nome de menor;
    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada da documento oficial que comprove a condição de inventariante ou arrolante do declarante quando se tratar de regularização de obra em nome de espólio;
    Quando se tratar de regularização de obra rural (fora do perímetro urbano), apresentar projeto arquitetônico ou laudo técnico ambos acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), em que comprove a execução e especifique os dados necessários ao enquadramento.
    Documento de identificação;

Documentos para regularização de obra de Pessoa Jurídica

Para regularização da obra de construção civil, o proprietário, o dono da obra, o incorporador ou a empresa construtora contratada para executar obra por empreitada total deverá apresentar, em qualquer Unidade de Atendimento da RFB jurisdicionante de seu estabelecimento matriz:

    Declaração e Informação Sobre Obra (DISO), conforme modelo previsto no Anexo V da IN RFB nº 971,de 13/11/2009, devidamente preenchida e assinada pelo responsável pela obra ou representante legal da empresa, em duas vias;
    Planilha com Relação de Prestadores de Serviços, Anexo VI da IN RFB nº 971,de 13/11/2009 assinada pelos responsáveis pela empresa, em duas vias;
    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada do Alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura municipal, este quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, não-sujeita à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de serviço ou a autorização para o início de execução da obra;
    Original (acompanhado de cópia) ou cópia autenticada do Habite-se ou certidão da prefeitura municipal ou projeto aprovado ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, termo de recebimento da obra ou outro documento oficial expedido por órgão competente, para fins de verificação da área a regularizar;
    Quando houver mão-de-obra própria, documento de arrecadação comprovando o recolhimento de contribuições sociais previdenciárias e das destinadas a outras entidades e fundos, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra e, a respectiva GFIP relativa à matrícula CEI da obra e, quando não houver mão-de-obra própria, a GFIP com declaração de ausência de fato gerador (GFIP sem movimento);
    A nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços em que conste o destaque da retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor dos serviços, emitidos por empreiteira ou subempreiteira que tiverem sido contratadas com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra.
    A nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados intermediados por cooperativa de trabalho, que esteja vinculada à matrícula CEI da obra e a GFIP do responsável pela obra, vinculada à respectiva matrícula CEI.

    Certidão de Nascimento do menor e documento de identidade do declarante (pai ou mãe) quando se tratar de regularização de obra em nome de menor;
    Documento oficial que comprove a condição de inventariante ou arrolante do declarante quando se tratar de regularização de obra em nome de espólio;
    Quando se tratar de regularização de obra rural (fora do perímetro urbano), deverá ser exigido projeto arquitetônico ou laudo técnico ambos acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), em que comprove a execução e especifique os dados necessários ao enquadramento.
    Contrato social original de constituição da empresa ou cópia autenticada, para comprovação das assinaturas dos responsáveis legais constantes da DISO e, no caso de sociedade anônima, de sociedade civil ou de cooperativa, apresentar também a ata de eleição dos diretores e cópia dos respectivos documentos de identidade;
    Cópia do último balanço acompanhado de declaração da empresa, sob as penas da lei, firmada pelo representante legal e pelo contador responsável com identificação do seu registro no CRC de que a empresa possui escrituração contábil regular Escrituração Contábil Digital (ECD) do período da obra.
    Certidão negativa de débitos referentes à obra de construção civil – Essa certidão não poderá ser obtida via internet, devendo o contribuinte solicitá-la nas unidades de atendimento da Receita Federal do Brasil.

Obrigações dos Municípios

O Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá relação de alvarás para construção civil e documentos de "habite-se" concedidos (art. 50 da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei nº 9.476, de 23/07/97).

A relação de alvarás e "habite-se" concedidos deverá ser encaminhada até o dia 10 do mês seguinte, apresentada em arquivo digital. A Não apresentação sujeitará o dirigente do órgão municipal à penalidade prevista na alínea "f" do inciso I do art. 283" do Decreto 3.048/99.

Para os Municípios que não tenham um sistema próprio de controle de alvarás e "habite-se" a RFB disponibiliza um sistema, sem ônus, que pode ser obtido no link abaixo

Conheça o Museu Jean Cocteau na Côte d'Azur

É quase impossível definiro Museu Jean Cocteau,em Menton, um dos balneáriosmais badalados da Côte d’azur,no sul da França. a obra, de2 700 m², bem poderia ter sidoinspirada num dos esboçosdo artista francês (um dos maisfamosos do século 20), masleva a assinatura do arquitetoargelino rudy riccioti.enigmática, porém fascinante,a estrutura de cimento queserve de cobertura para oedifício ganha formas diversasde acordo com a incidênciade luz. Por entre os pilares desustentação, a claridade seespalha pelo interior do museu,com fechamento de vidro. “assombras que se projetam napraia e nas ruas impressionam”,comenta o fotógrafo americanorichard Nahem, radicado emParis e fã da obra de Cocteau.

prédios modernos





A gestão da liderança e comunicação na construção civil

A indústria da construção civil é organizada em projetos e a teoria e prática da produção dominante são influenciadas intensamente pelos conceitos e técnicas da área denominada gestão de projetos.

Apesar do desenvolvimento e considerada maturidade da teoria sobre a gestão de projetos vigente (bem como dos métodos, técnicas e ferramentas associados a essa teoria), há um bom número de projetos que apresentam problemas, tais como excesso de custos, prazos não respeitados e níveis de desempenho abaixo do previsto.

A utilização eficiente da comunicação pelos líderes é considerada como um dos fatores de sucesso para a gestão de projetos na indústria da construção civil. A comunicação humana foi sempre central para a gestão das organizações, para a produção de mudanças organizacionais e para a gestão de projetos. Em uma comunicação gerencial é importante pensar estrategicamente sobre comunicação, a fim de aumentar a probabilidade de obter a resposta desejada e conseguir os objetivos da organização.

O artigo “Liderança e Comunicação na Gestão da Construção Civil” aborda esse assunto e tem como proposta a discussão da mudança do papel de liderança através da compreensão da comunicação na gestão de projetos da construção civil, em conceitos novos da produção, como a construção enxuta (lean construction).

Desempenho do setor da construção após a crise internacional

Apesar dos efeitos da crise financeira internacional, o setor da construção se destacou pela geração de postos de trabalho no mercado formal, em ritmo intenso, mercado formal durante todo o ano de 2009 e início de 2010 e em ritmo intenso.

Parte da explicação para este fato pode ser encontrada na adoção e ampliação de um conjunto de medidas adotadas pelo governo para combater os efeitos da crise sobre a economia e nas obras necessárias devido a eventos internacionais que acontecerão no país, a saber:

• redução da taxa básica de juros;
• ampliação de linhas de financiamento habitacional, como o programa Minha Casa, Minha Vida;
• manutenção e ampliação do programa de recuperação da infraestrutura, conhecido como PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e;
• os investimentos para realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014, que acontecerá em 12 cidades (capitais) de diferentes regiões brasileiras, e as Olimpíadas
de 2016 que acontecerão no Rio de Janeiro.

A adoção de medidas de combate à crise econômica mundial pelo governo, como a redução da taxa de juros e a ampliação de crédito subsidiado, foi responsável pela manutenção e retomada do financiamento imobiliário. Essas ações contribuíram para reaquecer a construção em 2009.

O valor para financiamento imobiliário contratado em 2009 superou o de igual período de 2008, seja considerando os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS – Habitação seja da Poupança pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE. Em 2010, o desempenho nos primeiros meses do ano se mostra ainda melhor, superando os anos anteriores.

Os valores contratados nos financiamento que utilizaram o FGTS – Habitação aumentaram cerca de 52% (de R$ 10,5 bilhões para R$ 16 bilhões) em relação ao ano anterior. Quanto à quantidade de unidades correspondentes a este volume, o crescimento foi de 43,41% (de 285.039 para 408.787 unidades) considerando a mesma comparação.

O volume de recursos cresceu 13,27% (de R$ 30 bilhões para R$ 34 bilhões) de 2009 na comparação com 2008. Porém, no número de unidades o crescimento foi de apenas 1% no mesmo período.

Dados do primeiro trimestre de 2010

Os valores contratados no financiamento que utilizaram o FGTS – Habitação aumentaram 116,44% (de R$ 1,9 bilhões para R$ 4,1 bilhões) no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2008. Quanto à quantidade de unidades correspondentes a este volume, o crescimento foi de 120,25% (de 53.942 para 118.807 unidades) considerando o mesmo período de comparação.

O volume de recursos cresceu 63,84% (de R$ 3,58 bilhões para R$ 5,86 bilhões) no primeiro trimestre de 2010 na comparação com o primeiro trimestre de 2008. No número de unidades o crescimento foi de 32,41% no mesmo período.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

exemplos construções




O uso do computador

Tal como nas restantes atividades científicas e tecnológicas, os computadores e os programas informáticos desempenham um papel cada vez mais importante na engenharia. Existem inúmeras aplicações assistidas por computador específicas para a engenharia. Os computadores podem ser usados para gerarem modelos de processos físicos fundamentais, que podem ser resolvidos através de métodos numéricos.

Umas das ferramentas mais utilizadas pelos engenheiros são as aplicações de desenho assistido por computador (CAD), que lhes permitem criar desenhos e esquemas em 2D e modelos em 3D. As aplicações CAD, juntamente com as aplicações de maquete digital (DMU) e de engenharia assistida por computador (CAE) - incluindo as de análise de elementos finitos e de elementos analíticos - permitem criar modelos de projetos que podem ser analisados sem a necessidade da construção de protótipos dispendiosos em termos de custo e de tempo.

Estas aplicações permitem que os produtos e componentes sejam verificados para detecção de falhas, avaliados em termos de montagem e ajustamento e estudados em termos de ergonomia. Também permitem a análise das caraterísticas dinâmicas dos sistemas como as tensões, temperaturas, emissões eletromagnéticas, correntes elétricas, voltagens, vazão e cinemática. O acesso e a distribuição de toda esta informação é geralmente organizado através do uso de aplicações de gestão de dados do produto (PDM).

Existem também uma série de ferramentas para suporte de tarefas específicas de engenharia, como as aplicações de fabricação assistida por computador (CAM) que geram instruções para as máquinas de controlo numérico computorizado (CNC), as de gestão de processos de fabrico (MPM) para a engenharia de produção, as de desenho de eletrónica assistido por computador (ECAD ou EDA) para desenho de esquemas de circuitos elétricos e de circuitos impressos para a engenharia eletrónica, as de manutenção, reparação e operações para a gestão da manutenção e as de arquitetura, engenharia e construção (AEC) para a engenharia civil.

Recentemente, o uso do computador no auxílio ao desenvolvimento de utilidades passou a ser coletivamente conhecido como gestão do ciclo de vida do produto.

Resolução de problemas

Os engenheiros aplicam as ciências físicas e matemáticas na busca por soluções adequadas para problemas ou no aperfeiçoamento de soluções já existentes. Mais do que nunca, aos engenheiros é agora exigido o conhecimento das ciências relevantes para os seus projetos, o que resulta que eles tenham que realizar uma constante aprendizagem de novas matérias ao longo de todas as suas carreiras.

Se existirem opções múltiplas, os engenheiros pesam as diferentes escolhas de projeto com base nos seus méritos e escolhem a solução que melhor corresponda aos requisitos. A tarefa única e crucial do engenheiro é identificar, compreender e interpretar os constrangimentos de um projeto, de modo a produzir o resultado esperado. Normalmente, não basta construir um produto tecnicamente bem sucedido, sendo também necessário que ele responda a outros requisitos adicionais.

Os constrangimentos podem incluir as limitações em termos físicos, criativos, técnicos ou de recursos disponíveis, a flexibilidade para permitir modificações e adições futuras, além de fatores como os custos, a segurança, a atratividade comercial, a funcionalidade e a suportabilidade. Através da compreensão dos constrangimentos, os engenheiros obtêm as especificações para os limites dentro dos quais um objeto ou sistema viável pode ser produzido e operado.

Tipicamente, os engenheiros irão tentar prever o quão bem os seus projetos se irão comportar em relação às suas especificações, antes de ser iniciada a produção em larga escala. Para isso, irão empregar, entre outros: protótipos, maquetes, simulações, testes destrutivos, testes não destrutivos e testes de esforços. Testar assegura que o produto irá comportar-se de acordo com o esperado.

Como profissionais, os engenheiros levam a sério a sua responsabilidade em produzir projetos que se comportem conforme o esperado e que não causem males não intencionados ao grande público. Tipicamente, os engenheiros incluem uma margem de segurança nos seus projetos para reduzir o risco de falha inesperada. contudo, quanto maior a sua margem de segurança, menos eficiente se poderá tornar o projeto.

A engenharia também se ocupa do estado dos produtos falhados. A sua aplicação é muito importante a seguir a desastres como o colapso de pontes ou a queda de aviões, onde uma análise cuidadosa é necessária para descobrir as causas das falhas ocorridas. Este estudo poderá ajudar o projetista a avaliar o seu projeto com base em condições reais ocorridas no passado com projetos semelhantes.

Métodos

Tradicionalmente, a engenharia lidava apenas com objetos concretos e palpáveis. Modernamente, porém, esse cenário mudou. A engenharia lida agora também com entidades não-palpáveis, tais como custos, aplicações informáticas e sistemas.

Na engenharia, os conhecimentos científicos, técnicos e empíricos são aplicados para exploração dos recursos naturais e para a concepção, construção e operação de utilidades.

Era moderna

A engenharia elétrica pode traçar as suas origens às experiências de Alexandre Volta em 1800, às experiências de Michael Faraday, Georg Ohm e outros, bem como à invenção do motor elétrico em 1872. O trabalho de James Maxwell e de Heinrich Hertz no final do século XIX deram origem à eletrónica.[2]

As invenções de Thomas Savery e de James Watt deram origem à moderna engenharia mecânica. O desenvolvimento de máquinas especializadas e de ferramentas para a sua manutenção durante a Revolução Industrial levaram ao crescimento acentuado da engenharia mecânica.[2]

A engenharia química - tal como a engenharia mecânica - desenvolveu-se no século XIX, durante a Revolução Industrial. A produção à escala industrial precisava de novos materiais e de novos processos. Por volta de 1880, a necessidade da produção em larga escala de químicos era tanta que foi criada uma nova indústria, dedicada ao desenvolvimento e fabricação em massa de produtos químicos em novas fábricas. A função do engenheiro químico era a de projetar essas novas fábricas e processos.[2]

A engenharia aeronáutica lida com o projeto de aeronaves. Nos tempos modernos, começou-se também a designá-la como "engenharia aeroespacial", dando ênfase à expansão daquele campo da engenharia que passou também lidar com o projeto de veículos espaciais. As suas origens podem ser traçadas até aos pioneiros da aviação da viragem do século XIX para o século XX. Os conhecimentos primitivos de engenharia aeronáutica eram largamente empíricos, com alguns conceitos e perícias a serem importados de outros ramos da engenharia. Apenas alguns anos depois dos bem sucedidos voos dos irmãos Wright, a década de 1920 viu um desenvolvimento extensivo da engenharia aeronáutica, através do desenvolvimento de aviões militares da época da Primeira Guerra Mundial. Entretanto, as pesquisas, para fornecer bases científicas fundamentais, continuaram através da combinação da física teórica com experiências.[2]

Durante a Segunda Guerra Mundial, inicia-se o desenvolvimento da engenharia de computação. A expansão radical da informática depois do final da guerra, irá tornar tanto os engenheiros de computação como os engenheiros informáticos em alguns dos maiores grupos de profissionais da engenharia.[2]

Renascimento

 Nos séculos XV e XVI, a engenharia naval emerge em Portugal. Os novos tipos de navios então desenvolvidos - como a caravela, a nau redonda e o galeão - irão ser fundamentais nos grandes descobrimentos marítimos.[2]

William Gilbert é considerado o primeiro engenheiro eletrotécnico, devido à publicação da obra De Magnete em 1600, o qual foi o criador do termo "eletricidade".[2]

A primeira máquina a vapor foi construída em 1698 por Thomas Savery, que assim é considerado o primeiro engenheiro mecânico moderno. O desenvolvimento deste aparelho deu origem à Revolução Industrial nas décadas seguintes, permitindo o início da produção em massa.[2]

Com a ascensão da engenharia como profissão, durante o século XVIII, o termo tornou-se mais estritamente empregue para designar as atividades para cujos fins eram aplicadas a matemática e a ciência. Além disso, além das engenharias militar e civil, também foram incorporadas na engenharia o que antes eram conhecidas como "artes mecânicas".

Antiguidade

O Farol de Alexandria, as Pirâmides do Egipto, os Jardins Suspensos da Babilónia, a Acrópole de Atenas, o Parténon, os antigos aquedutos romanos, a Via Ápia, o Coliseu de Roma, Teotihuacán e as cidades e pirâmides dos antigos Maias, Incas e Astecas, a Grande Muralha da China, entre muitas outras obras, mantêm-se como um testamento do engenho e habilidade dos antigos engenheiros militares e civis.[3][5]

O primeiro engenheiro civil conhecido pelo nome foi Imhotep. Como um dos funcionários do faraó Djoser, Imhotep provavelmente projetou e supervisionou a construção da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus em Saqqara, por volta de 2630 a.C.-2611 a.C.. Ele poderá também ter sido o responsável pelo primeiro uso da coluna na arquitetura.

Os antigos gregos desenvolveram máquinas tanto no domínio civil como no militar. A Máquina de Antikythera (o primeiro computador mecânico conhecido) e as invenções mecânicas de Arquimedes são exemplos da primitiva engenharia mecânica. Estas invenções requereram um conhecimento sofisticado de engrenagens diferenciais e planetárias, dois princípios-chave na teoria das máquinas que ajudou a projetar as embraiagens empregues na Revolução Industrial e que ainda são amplamente utilizadas na atualidade, em diversos campos como a robótica e a engenharia automóvel.[2]

Os exércitos chineses, gregos e romanos empregaram máquinas e invenções complexas como a artilharia que foi desenvolvida pelos gregos por volta do século IV a.C.. Estes desenvolveram a trirreme, a balista e a catapulta. Na Idade Média, foi desenvolvido o trabuco.[2][3]

História

O conceito de engenharia existe desde a antiguidade, a partir do momento em que o ser humano desenvolveu invenções fundamentais como a polia, a alavanca e a roda. Cada uma destas invenções é consistente com a moderna definição de engenharia, explorando princípios básicos da mecânica para desenvolver ferramentas e objetos utilitários.[2][3]

O termo "engenharia" em si tem uma etimologia muito mais recente, derivando da palavra "engenheiro", que apareceu na língua portuguesa no início do século XVI e que se referia a alguém que construía ou operava um engenho. Naquela época, o termo "engenho" referia-se apenas a uma máquina de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto. A palavra "engenho", em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim "ingenium" que significa "génio" ou seja uma qualidade natural, especialmente mental, portanto uma invenção inteligente.[4]

Mais tarde, à medida que o projeto de estruturas civis - como pontes e edifícios - amadureceu como uma especialidade técnica autónoma, entrou no léxico o termo "engenharia civil" como forma de distinção entre a atividade de construção daqueles projetos não militares e a mais antiga especialidade da engenharia militar. Hoje em dia, os significados originais dos termos "engenharia" e "engenharia civil" estão já largamente obsoletos, mas ainda são usados como tal em alguns países ou dentro do contexto de algumas forças armadas.[3][5]

O profissional da engenharia

O engenheiro é o profissional que exerce a prática de engenharia.

Em muitos países, o exercício da profissão de engenheiro obriga, para além da habilitação com um curso superior de engenharia, a uma licença ou certificação profissional atribuída pelo estado, por uma associação profissional, ordem ou instituição de engenheiros ou por um outro tipo de órgão de regulamentação profissional. Conforme o país, aos profissionais devidamente certificados ou licenciados está reservado o uso exclusivo do título profissional de "engenheiro" ou estão reservados outros títulos formais como "engenheiro profissional", "engenheiro encartado", "engenheiro incorporado", "engenheiro diplomado" ou "Engenheiro Europeu".

Normalmente, a lei restringe a prática de determinados atos de engenharia aos profissionais certificados e habilitados para tal, ainda que a prática dos restantes não esteja sujeita a essa restrição.

Para além da certificação como engenheiro propriamente dito, em alguns países existe a certificação como técnico de engenharia ou engenheiro técnico, associada aos profissionais com uma habilitação correspondente a um curso superior de 1º ciclo na área da engenharia.

Engenharia

A engenharia é a ciência e a profissão de adquirir e de aplicar os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades, tais como materiais, estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas ou processos, que realizem uma determinada função ou objetivo.

Nos processos de criação, aperfeiçoamento e implementação, a engenharia conjuga os vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta a sociedade, a técnica, a economia e o meio ambiente.

A engenharia é uma ciência bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais especializados, cada qual com uma ênfase mais específica em determinados campos de aplicação e em determinados tipos de tecnologia.[1]

Obras

Obras de construção civil

    Que engloba basicamente as edificações de moradia, comerciais e de serviços públicos.

Obras de construção pesada

    Que engloba as obras de construção de portos, pontes, aeroportos, estradas, hidroelétricas, túneis, etc …, obras que em geral só são contratadas por empresas e órgãos públicos.

Em alguns casos, as edificações tem tal vulto e complexidade que são classificadas como obras pesadas, estando tipicamente enquadradas neste caso as edificações industriais.

Essa classificação em dois ramos, embora não exista nenhuma diferenciação na formação dos engenheiros nas universidades, é em geral aceita e bem compreendida por todos os engenheiros no Brasil.

Construção civil

Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras infraestruturas, onde participam arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras disciplinas.
Edifício em construção na cidade de São Paulo.
Um prédio com andaimes na fachada.

Os termos construção civil e engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas civil e militar, cujo conhecimento, por exemplo de engenharia militar, era destinada apenas aos militares e a engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a engenharia civil, que englobava todos as áreas, foi se dividindo e hoje conhecemos vários divisões, como por exemplo a engenharia elétrica, mecânica, química, naval, etc. Exemplos como engenharia naval, dão origem à construção naval, mas ambas eram agrupadas apenas na grande área da civil.

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta as normas e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) fiscaliza o exercício da profissão e a responsabilidade civil. Toda a obra de construção civil deve ser previamente aprovada pelos órgãos municipais competentes, e sua execução acompanhada por engenheiros ou arquitetos registrados no CREA.
Obras de ampliação da Estrada de Ferro Carajás. Brasil.

Em Portugal os técnicos responsáveis pelos projectos de construção civil (excetuando o caso dos projectos de edifícios de pequena dimensão, os quais podem ter como responsáveis técnicos habilitados com o antigo curso de Construtor Civil e Mestrado, agora designados por Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia) têm que ser titulares de um curso superior, bacharelato ou licenciatura e têm que estar, respectivamente, inscritos na Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET) ou na Ordem dos Engenheiros (OE). Para projectos de grande responsabilidade, o bacharelato não é considerado formação suficiente, e a legislação portuguesa exige que o responsável técnico seja titular